segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Olhar para fora


É muito importante que na vida seja possível parar por alguns minutos e olhar para dentro de si mesmo. Tentar se conhecer e entender o que se passa em nossos pensamentos é uma forma de tornar nossa vida (e a do próximo) mais fácil. Mas existe um exercício que também é muito importante, apesar de ser o contrário: precisamos aprender a olhar para fora.

É triste observar algumas pessoas que não tem a capacidade de se colocar no lugar do outro. Isso demonstra falta de generosidade com nós mesmos (na frente direi o porque). É verdade que algumas pessoas tomam atitudes que não tem explicação e essas não merecem um olhar de compreensão. Mas ás vezes fazemos julgamentos rídiculos. Por exemplo: "Como fulana pode namorar um cara tão feio como siclano? Ou "como fulano curte uma banda tão ruim como a banda X? Digo "fazemos" porque eu também não estou livre disso. Inclusive, a grande maioria das pessoas age dessa forma, em maior ou menor grau.

Essa é apenas uma das grandes contradições da nossa misteriosa raça humana: Julgar e não querer ser julgado (a). Penso que olhar para fora é um exercício de generosidade com nós mesmos, porque podemos aprender muitas coisas, talvez coisas que nem sabemos que precisamos aprender. Alguém precisa nos ensinar. Tudo isso apenas com o exercício de olhar para fora. Que tal tentar nesse novo ano que se inicia?


*Talita Cruz


Um feliz 2011 para vocês!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Aniversário


Hoje é um dia muito especial! O nosso querido blog completa 1 ano de vida! Criamos o Poros com o objetivo de treinar nossa escrita, nossas ideias...e ele acabou se tornando o nosso xodózinho...rsrs. Já fizemos textos sobre vários assuntos e buscamos sempre uma visão e uma ideia nova para mostrar aqui. Nós três temos nossos próprios blogs (que estão ali do lado), mas escrever aqui para o Poros é sempre diferente, pois queremos sempre fazer os melhores textos para vocês. Gostariamos de agradecer muito a todos os nossos seguidores e dizer um "obrigada" especial para o André San, Fábio TV, Ana, Ariadne..e a todos que já comentaram aqui. E a todos os visitantes que nunca comentam tb...rsrs. Todos vocês contribuem com a história do nosso blog. Valeu pessoal! ;) (E continuem a nos visitar!!)

Aline Fonseca
Juliana Tavares
Talita Cruz

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Mentiras


Desde pequenos, umas das primeiras lições que aprendemos é que é feio mentir. Mas conforme crescemos, percebemos que pode ser até feio sim, mas é uma necessidade em nossas vidas. Que atire a primeira pedra quem nunca contou uma mentira para os pais, para o chefe ou para o namorado(a).

O mundo seria mais belo se todos pudéssemos ser sempre sinceros? Até poderia, mas antes disso as pessoas teriam que entender que cada indíviduo tem um pensamento e um modo de vida, opiniões que muitas vezes vão contra o que a grande maioria pensa. Como ser 100% sincero(a) diante disso? A alternativa mais utilizada pelas pessoas é a omissão, talvez não por vontade própria, e sim para evitar uma série de problemas, discussões e chateações para ambos os lados. Alguns arriscam a sinceridade ao extremo, mas é um caminho arriscado, que requer cuidado e acima de tudo, ouvidos abertos para receber a sinceridade de volta.

Lembrando que a mentira contada para prejudicar uma outra pessoa deve ser abominada, pois nessa situação mostra-se a maldade com o próximo, o que é definitivamente lamentável. Mas em pró a uma convivência saudável e livre de pequenas (ou grandes) chateações, devemos nos livrar daquela voz que ouvimos tanto durante o nosso crescimento ("é feio mentir....") e aceitar que a vida muitas vezes não nos dá opção.


*Talita Cruz

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Amigo de infância


Todos já tiveram na vida uma Mônica ou um Cebolinha. Aquele “amigo” de infância que te colocava apelidos , fazia piadinhas infelizes, puxava seus cabelos, no caso das meninas. Dizem que por trás de tanta implicância existe um certo amor .Que as crianças só conseguem expor seus sentimentos por um individuo do sexo oposto desta forma meio torta. E não só elas , mas muitos adultos ás vezes se comportam dessa forma infantil.

Mas o fato é que esses seres torturadores crescem. E muitos se tornam pessoas interessantes e bonitas. Claro que com o passar do tempo a nossa memória fica fraca, e somos surpreendidos quando apresentados a uma dessas pessoas que marcaram as nossas vidas de um jeito tão peculiar. E soltamos um : “era você que me enchia a paciência na escola?” .

A surpresa vem junto com nossas lembranças daquela época tão boa. E lá no fundo (dependendo no que se tornou nosso querido “amigo”) pensamos, porque você não implica comigo agora?!

*Aline Fonseca

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O que não muda são as mudanças


Basta olhar para o lado e perceber: tudo muda em nossa volta constantemente. Pessoas entram em nossas vidas e nos ajudam a contruí-la durante períodos, que podem ser curtos ou longos. Nesses períodos, em determinados momentos, pode acontecer a mudança. É claro que ela não surge apenas em quem nos acompanha, pois as transformações surgem em nós mesmos e ás vezes nem percebemos.
Nem sempre são boas, é verdade, pois muitas pessoas dariam tudo para voltar no tempo e viver histórias e ter oportunidades novamente. Algumas não são fáceis, pois exigem abandonar ideias e certezas, pular no desconhecido e engatinhar novamente. E quando a mudança ocorre no outro, nem sempre aquela ideia ou atitude é entendida por quem está próximo. Relações são cortadas.
Mas seria injusto com nós mesmos olharmos as mudanças apenas com essa visão. Graças a elas podemos crescer, amadurecer e enxergar algo a mais em nossas vidas, mais do que as possibilidades visíveis.
Não ter medo do novo é praticamente impossível, mas deixar que isso impeça de conhecer tudo de bom que podemos viver é inaceitável. Deve começar por aí a mudança.


* Talita Cruz

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O Preço das Escolhas


O fato de não termos nascido sabendo de tudo torna a fase de crescimento mais prazerosa. Cada novo ensinamento é uma janela aberta para um mundo com mais possibilidades. Com elas, podemos traçar um futuro próspero cheio de conquistas. Essa jornada será, com certeza, longa e repleta de obstáculos. Para conseguir ultrapassar a linha de chegada muitas serão as escolhas para fazer que podem incluir ou tirar algum benefício. Algumas pessoas querem vencer sem fazer o menor esforço. Elas não entendem que tudo na vida tem um preço.

É complicado para qualquer um abrir mão de uma vida confortável: festas, dormir e acordar na hora que bem entender, ver o dinheiro sobrar no fim do mês entre outras coisas. Uma pessoa determinada sabe que é preciso optar por uma vida tranqüila ou pela realização dos seus sonhos. Não há a possibilidade de manter os dois ao mesmo tempo. Se você quer fazer uma faculdade terá de estudar muito e dormir pouco, isso sem contar os finais de semana que você passará em casa também estudando. Se você quer trabalhar terá que acordar cedo, às vezes antes do sol nascer, e dormir tarde, caso queira conciliar trabalho e faculdade. Como disse Alexandre Magno Abrão, mais conhecido como Chorão, em uma de suas músicas “cada escolha uma renúncia, isso é a vida”. De fato, ninguém consegue ser um vencedor na vida sem esforço.

Se formos analisar isso mais a “grosso modo” perceberemos que a vida é um grande mercado. Onde há diversos “produtos” à venda que, obviamente, tem o seu preço. Alguns são baratos, outros são mais caros. Mas a nossa escolha não dependerá do “valor” e sim do “produto” desejado. Ao fazê-la, devemos estar conscientes de que terá um custo equivalente ao “tamanho” do produto.

Somente quando finalmente conseguimos realizar nossos sonhos percebemos o quanto valeu a pena tudo o que fizemos. Todas as decisões tomadas, todas as horas de sono que diminuímos, todas as diversões que outrora nos privamos. Enfim, tudo se torna pequeno e compensador diante da sensação inigualável da vitória. Enquanto isso, aqueles que preferiram esperar sentados no sofá infelizmente terão de admitir que sua trilha sonora é ficar “esperando a morte chegar” como diz a canção do Raul Seixas, e não a música do Chorão.



*Juliana Tavares

sábado, 18 de setembro de 2010

Muletas



Um famoso ditado popular diz: "Desculpa de aleijado é a muleta". Existem pessoas que na incapacidade de lidar com a sua própria vida e com os seus próprios problemas, transferem suas raivas, frustrações e tristezas para as pessoas próximas, e essas viram uma espécie de "muleta". Exemplos não faltam: Alguém que não passa em um processo de emprego, coloca toda a culpa no entrevistador que não foi com a sua cara. Mas será que essa pessoa realmente buscou se preparar a longo prazo para conseguir o objetivo quando aparecesse a oportunidade? E o estudante, que fica revoltado por não passar direto na matéria, será que estudou o suficiente para isso? Sem contar aquelas pessoas que colocam a culpa de todas as desgraças da sua existência naquela pessoa que não corresponde ao seu amor. Será que elas lembram que o coração delas não bate no corpo de outra pessoa? O mundo está cada vez mais egoísta e se procurarmos sempre uma "muleta" para nos ajudar, corremos um grande risco de nos decepcionar com as pessoas ao nosso redor. A busca pela felicidade ou simplesmente por algo melhor deve partir de nós e ficar por nossa conta o máximo possível. Talvez tenha um aqui e outro ali que estenda a mão ás vezes, mas devemos encarar apenas como um complemento daquilo que já temos em mente e no coração. Por isso, é importante ter a consciência de que precisamos em qualquer circunstância aprender a andar sozinhos, pois quem depende de muletas pode um dia ficar sem elas, mesmo contra a sua vontade. E o tombo será inevitável.


* Talita Cruz

sábado, 28 de agosto de 2010

Sonhos


Todo mundo sonha, seja dormindo ou acordado (a). Os sonhos que temos quando dormimos não controlamos, mas ficar acordados provoca uma infinidade deles. É tão bom se imaginar com tudo aquilo que nos faria bem, que chega a ser um conforto diante da dureza e do estresse do dia a dia. Muitas pessoas deixam de se arriscar em seus sonhos por medo do fracasso, por ouvir demais a opinião alheia ou por querer resultados rápidos em suas vidas. Cada um deve fazer o que lhe dá felicidade, e se o sonho está muito presente e realmente mexe com o coração e com a vida de quem o sonha, a única opção que resta é tentar. Mas quando queremos de verdade realizar algo, precisamos ás vezes deixar de sonhar. Isso porque imaginar é tão bom e fácil, que muitas vezes esquecemos que precisamos "arregaçar as mangas" e lutar por aquilo. O sonho não vem sozinho, antes dele é necessário usar a razão e trabalhar muito, seja fisicamente ou mentalmente. Um sonho pode se tornar a motivação que temos para fazer algo, e no meio dessa situação podem acontecer outros fatos e o nascimento de outro sonhos. Assim é a vida, movida por acontecimentos e desejos. A única coisa que não pode acontecer, é nos mantermos dormindo por muito tempo.


*Talita Cruz




E vocês, qual o seu maior sonho?

domingo, 15 de agosto de 2010

Pessoas que não existem


As atitudes das pessoas revelam muito a sua personalidade, o seu caráter. Se virmos alguém sendo ignorante com um garçom, por exemplo, não teremos boas impressões dessa pessoa e, da mesma forma, se alguém faz o bem provavelmente esta é uma pessoa de bom caráter. Nas duas situações, obviamente, essas pessoas existem. Mas, às vezes, nos deparamos com atitudes impressionantes que, na sua maioria, partem de pessoas próximas a nós. Mesmo sendo alguém conhecido, você se questiona se é merecedor daquilo, pois nunca ninguém havia feito algo parecido. Quando isso acontecer, pode acreditar: você encontrou uma pessoa que não existe.
Em um primeiro momento essa definição pode parecer absurda, se levarmos ao pé da letra. Mas, afinal, uma pessoa que faz tudo por você, que se preocupa com você mesmo sem ter a obrigação de fazer isso existe? O indivíduo não é seu pai nem a sua mãe, mas te liga para saber se você está bem. O indivíduo não é seu namorado, ou namorada, mas sente a sua falta quando fica muito tempo longe. O indivíduo te ajuda sempre, sem a menor pretensão de ter um retorno disso, somente pelo prazer em ajudar alguém a quem gosta muito, somente com o objetivo de te ver feliz. É muito difícil, nos dias de hoje, encontrar pessoas assim. Tudo está muito materializado. As pessoas não são mais amigas por conta das coisas em comum, muitas vezes é só para ter alguém influente no mercado de trabalho para ter uma saída quando perder o emprego ou, então, para conseguir ingressos de graça no cinema, conseguir descontos em lojas. Enfim, são amigos por puro interesse.
Por esses fatores é muito raro encontrar um amigo de verdade. Encontrar alguém que goste de você pelo o que você é, e não pelo dinheiro que tem ou pela empresa que trabalha. Um sentimento sincero é mais valioso do que qualquer jóia que possa existir nesse mundo. Na hora que você estiver sem chão, achando que não há solução para os problemas que te afligem, não serão os seus bens que vão te indicar o caminho a seguir: serão aqueles que realmente gostam de você. Exatamente aquelas pessoas que fazem o possível e o impossível, o imaginável e o inimaginável para te ver bem sem querer nada de volta. Aliás, elas querem somente uma coisa de você: a sua presença. O que seria das nossas vidas sem esses seres que não existem? Certamente, sem eles nunca saberíamos o que alguém é capaz de fazer por nós. Agradeça a todas as pessoas que não existem por fazerem a sua vida melhor e por provarem a cada dia o amor incondicional que elas nutrem por você, pois, dessa forma, será difícil elas deixarem de existir para você.

*Juliana Tavares

domingo, 25 de julho de 2010

Dinheiro


Tim Maia, em uma das suas mais famosas canções, proclamou: “Não quero dinheiro, eu só quero amar”. Claro que amar é bom, mas não tem jeito, precisamos também de dinheiro.
Existe a pergunta clássica: dinheiro traz felicidade? Para responder isso, primeiro é necessário saber o que é a felicidade para cada um, e como isso é muito complexo, deixemos para outro texto. O fato é que o dinheiro traz segurança. Afinal, nada melhor do que ter uma casa, com luz, água e alimentação. Ele também traz liberdade, pois quem nunca sonhou em ter muito dinheiro para sair da casa dos pais, ou fazer uma viagem pelo mundo? Sem contar que ele traz prazer, porque não há nada melhor do que comprar o que se quer, na hora que quiser e fazer o que bem entender com o que foi comprado. Sem dúvida, a vida com dinheiro é mais fácil.
Alguns têm uma visão negativa, alegando que ter muitos bens traz dor de cabeça, preocupação, e que muitas pessoas utilizam o dinheiro para o mal. Mas essa é a questão. Se ele traz coisas negativas, é por conta do ser humano que tem coisas ruins dentro de si e age muitas vezes de forma errada com aquilo que tem ao seu redor. Não penso que ele seja um mal necessário, e sim algo que deve ser utilizado não apenas para nos sustentar, mas sim para ajudar a vida a ser um pouco mais prazerosa. Se o valor que estiver disponível no momento não for o suficiente (como não é o suficiente na maioria das vezes), podemos apelar para outros meios, inclusive, porque não, seguir o exemplo de Tim Maia.


*Talita Cruz

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Momento de prazer....


Como esse momento é gostoso. Íntimo. Dependendo da estação do ano aproveitamos de uma forma diferente. No verão é feito umas duas , três vezes por dia. No inverno temos um certo receio por causa da temperatura fria. Mas quando nos rendemos a ele..ah é tão bom.


Sentir aquela sensação boa correndo pelo nosso corpo. Dá uma vontade de não parar mais...No frio nos aquece e no calor nos refresca. São apenas alguns minutos que temos para relaxar. Nós brasileiros fazemos todos os dias , já os europeus dizem que não gostam muito. Bom ai eu não sei se é verdade.


Enfim o banho é um momento muito particular. E importante. Afinal todo mundo gosta de estar cheiroso e limpo, pelo menos eu acho.



*Aline Fonseca

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Música



Os elementos que formam a música são basicamente o ritmo, a melodia, a harmonia e consequentemente o som. Mas o que esse conjunto é capaz de causar nas pessoas é muito mais complexo e especial.
A música faz parte da nossa vida desde pequenos. Quando bebês, tem sempre alguém cantando alguma cantiga para fazer a criança dormir, ou apenas para fazê-la dar uma risadinha. Já na escola, as professoras ensinam a musiquinha de comer, de lavar a mão, e é nesse momento que surge os primeiros contatos com o Hino Nacional. Conforme entramos na adolescência e na vida adulta, de acordo com o nosso círculo social, acontecimentos e gostos pessoais, identificamos- nos com determinados estilos, artistas e músicas. Criamos trilhas sonoras para a nossa vida.
Ela pode ser uma companheira, quando se está muito feliz e o desejo é cantar alto e curtir aquele momento de alegria. Pode servir como “ombro amigo”, quando o momento é de tristeza e recolhimento e o que ser quer ouvir são versos que muitas vezes parecem falar sobre nós e nos entender como ninguém entenderia. E por fim, a música pode ser cúmplice de um momento de amor, virando a famosa “nossa canção”.
Não é raro o fato de que gostar de uma música faça surgir a admiração pelo artista que a executa, afinal, que nunca foi (ou é) super fã de uma banda, cantor (a), dupla, etc? A música cria laços com pessoas que nem sequer conhecemos pessoalmente. Quando algo toca o nosso coração e nos marca, independente de estar perto ou longe, ser feito de palavras ou sons, isso passa a fazer parte de nós. Por isso, a música, que é feita na teoria de apenas 4 elementos, nos traz harmonia, melodia e ritmo, fazendo o som da vida um pouco mais feliz.


*Talita Cruz

terça-feira, 22 de junho de 2010

Saudade


A saudade é um sentimento muito complexo, que talvez só perca para o amor, que é o rei das complexidades. Isso porque é uma sensação que a maioria das pessoas não gosta de sentir, mas só sente quem já viveu algo muito bom.
Um momento inesquecível ou uma pessoa especial podem estar longe de nossas vidas a uma semana, um mês, um ano, não importa, o sentimento da falta é o mesmo. As lembranças, que tem a função de aliviar um pouco a saudade, ás vezes agem de forma contrária: só servem para aumentar ainda mais o sentimento de ausência.
Grandes escritores tentaram descrever em palavras o que nos faz sentir a saudade. Segundo Pablo Neruda, grande escritor chileno “Saudade é solidão acompanhada, é quando o amor ainda não foi embora, mas o amado já...” Já para Machado de Assis, a saudade só aumenta o sentimento, pois “a distância é como os ventos: apaga as velas e acende as grandes fogueiras...” Clarice Lispector faz uma comparação certeira, quando diz que “Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença”.
De qualquer forma, o grande sentido da vida é viver intensamente e conhecer pessoas inesquecíveis, mesmo que em algum momento isso se acabe e se conheça a saudade. É um preço justo, vale a pena pagar.


*Talita Cruz

sexta-feira, 11 de junho de 2010

E rola a bola


Piiiiiiiiiiiiiii....E começa o campeonato de futebol mais esperado. Acontece a cada quatros anos .Nos trazendo expectativa, euforia e alegria. A Copa do Mundo.

É o momento em que a paixão pelo futebol uni povos tão diferentes, e ao mesmo tempo tão iguais. Como um simples esporte desperta esse sentimento nas pessoas? Move nações para lugares tão distantes só para ver onze homens chutando uma bola? Esses homens têm a responsabilidade de carregar durante a Copa um país inteiro , nos ombros e no coração. E as torcidas com uma vontade imensa de ganhar esse campeonato incentiva esses jogadores. Afinal de contas ser campeão da Copa do Mundo é fantástico.

Nessa época as ruas ficam verde e amarela. O país fica absorto na hora dos jogos da seleção. A cada lance da partida ouvisse um ÚÚÚÚÚ.... Mas na verdade o que todos querem é gritar Gol. Nós temos a melhor seleção de futebol do mundo. A que sempre é considerada a favorita. Claro somos os únicos que fomos campeões cinco vezes , e esse ano será que vamos conquistar o hexa?? Espero que sim.

Bom a festa começou hoje, e espero que o próximo texto que eu escrever seja para parabenizar o Brasil pela conquista da taça de campeão do Mundo. Boa sorte seleção Canarinho....




*Aline Fonseca

domingo, 30 de maio de 2010

Os sentimentos de Beatriz


O sol começava a nascer quando o seu despertador tocou. Mais um dia de vida iniciava-se. Beatriz já estava acostumada com a rotina e, mesmo em meio a reclamações, jurava amar o que fazia. Enquanto escovava os dentes pensava no que vestir, pois a pressa era uma de suas características mais marcantes. Após ter feito a escolha foi em busca das peças, as quais não estavam no armário. Respirou fundo e começou a procurar, tentando conter a raiva, a roupa que queria. Acabou encontrando- a, mas não na gaveta, e sim no corpo de sua irmã, que se admirava no espelho. “Posso usar?” perguntou ela “Já está usando, né?” pensou Beatriz, balançando afirmativamente a cabeça como resposta. Por mais óbvio que pareça, não era o egoísmo que a impedia de fazer aquilo. Era outro sentimento, que ela mantinha por tudo e por todos. Aquele foi um sinal para o que estava por vir no decorrer do dia.
Por ser muito comunicativa, Beatriz conquistava rapidamente novas amizades. Era instantâneo. No trabalho sabia dividir o lado pessoal do lado profissional, sendo implacável e exigente em alguns momentos. Mais do que colegas de trabalho, ela fazia amigos. E, por serem amigos, tinham uma importância enorme em sua vida. Na semana anterior o seu setor misturou-se com outro aumentando o número de pessoas na mesma sala. Com o passar do tempo, os novos componentes ficaram íntimos dos velhos. Beatriz observou naquele dia essa mudança, tendo a mesma sensação que ferveu em seu coração de manhã, no episódio das roupas. Respirou fundo, controlou-se e prosseguiu sem deixar transparecer o que acontecia em sua alma.
Após a jornada de trabalho vinha a faculdade. Local que ultrapassava os limites do estudo: lá ela relaxava e fazia amigos. Mais pessoas que, com imenso prazer, guardava em seu coração. Quando entrou na sala não viu ninguém. Mais tarde, por meio de uma ligação, ficou sabendo que suas amigas não viriam. Cada uma foi para um lugar diferente, restando para Beatriz permanecer sozinha. Teve, mais uma vez, que controlar seu sentimento “o que diabos há comigo?”, perguntava-se sabendo que não teria resposta.
Beatriz tinha o hábito de refletir sobre o dia antes de dormir. E ela tinha muito o que refletir. Aquele tinha sido um dia difícil. Sabia que seus amigos não eram suas propriedades, mas não saberia o que fazer se, algum dia, perdesse suas jóias. Para algumas pessoas aquilo poderia ser exagero, mas era apenas medo “Um dia eu vou aprender a lidar com isso” pensou. Após refletir, sorriu levemente e adormeceu, sabendo exatamente que seu erro era perdoável. Era o erro de amar.

*Juliana Tavares

domingo, 23 de maio de 2010

Olhe mais fundo


Solange pegava todos os dias o mesmo metrô, aproximadamente no mesmo horário, e ficava em pé no vagão sempre no mesmo local. Olhava sempre para frente, para a janela, onde via diariamente os mesmos prédios cinza, os carros parados no trânsito e as pessoas indo trabalhar.

Nesse dia, estranhamente o céu estava diferente. O azul se misturava com o amarelo do sol de tal forma, que até Solange percebeu. A luz penetrou a janela e refletiu em seu relógio, fazendo o reflexo passear por entre as pessoas que estavam ali. Ela acompanhou esse rápido movimento e se surpreendeu. A senhora sentada em sua frente estava cabisbaixa, tinha o olhar triste e distante, pensava em algo não muito agradável. O rapaz ao lado também tinha o mesmo olhar distante, mas sorria, mesmo estando naquele vagão abafado e barulhento. Estava feliz. Um homem estava com a namorada, observando ela falar sobre a amiga da amiga que ficou com o vizinho na balada. Apesar da mão colocada carinhosamente na cintura da moça, o olhar do rapaz viajava, e com certeza ele não fazia ideia do assunto daquela conversa. O reflexo percorreu várias pessoas e ela observou cada rosto, e como as pessoas pareciam falar apenas com seus olhos e expressões. Pela primeira vez, Solange percebeu quanta vida existia naquele vagão.

O dia seguiu, assim como a vida, e o céu nunca mais reproduziu aquela mesma cor, mas Solange nunca mais pegou o metrô olhando para aquela janela suja e cinza.


* Talita Cruz

sábado, 8 de maio de 2010

Você é livre?


O conceito mais simples que temos de liberdade é o ato de poder ir e vir. Indo um pouco mais além, na nossa cultura uma pessoa que tem liberdade não tem um relacionamento com ninguém, na linguagem popular está “na pista pra negócio”. Seguindo esse raciocínio, podemos dizer que alguém que reúne essas características é livre? Não necessariamente..
Na sociedade, existem certos paradigmas. Só para citar um exemplo: uma mulher nasce para, em um primeiro momento estudar, depois arrumar um bom emprego, conhecer um homem, casar e ter filhos. O homem também nasce para estudar, arrumar um bom emprego, constituir uma família e viver com sua esposa muitos anos, até a sua morte. Esse é o destino de todos nós. Mas, e se um homem nasce, estuda e prefere viajar pelo mundo conhecendo lugares e vivendo de aventuras, até o dia da sua morte? O que a grande maioria diria é “ele é louco”, ou “ele é estranho”, e as mentes mais precárias chegariam a dizer “ele é gay”. Não, definitivamente ele não seria incluso no que é considerado “normal”. Esse homem é livre? Perante a lei sim, mas ele nunca terá a liberdade de acreditar que é comum, porque a grande maioria dirá que não.
Uma mulher que não deseja ser mãe? Não é normal. Um universitário que gasta dinheiro com um curso em que o diploma não vale nada? Não é normal. Alguém que abandona um emprego estável e decidi se mudar para uma praia e vender água de coco? Nossa, o que é isso, um ET?
Todos teoricamente livres, todos presos pelo julgamento da sociedade. E você, se considera totalmente livre?


*Talita Cruz

sábado, 24 de abril de 2010

Espelho


A vida é um grande e constante aprendizado. Prova disso é o fato de nós não nascermos sabendo de tudo, temos que aprender a todo o momento: desde as coisas mais básicas até as mais complexas. Nessa “aula da vida” o que não faltam são professores. Os primeiros e eternos são os nossos pais que nos oferecem o alicerce básico para viver em sociedade e a lista segue extensa por toda a nossa trajetória. Entretanto, sempre tem uma pessoa em especial que acaba se destacando como uma das melhores. Ela será o nosso exemplo ou, então, o nosso espelho.
A definição denotativa de espelho diz “Superfície refletora de raios luminosos. Objeto que serve para refletir as imagens das pessoas e coisas. Modelo, exemplo." E, analisando esse conceito, percebemos o quanto os nossos exemplos são desta maneira: luzes que nos guiam quando nos sentimos perdidos, sem direção. Pessoas com uma sabedoria impressionante que nos despertam o ingênuo desejo de, um dia, sermos iguais a eles. Alguém que será eternamente o nosso modelo.
Quando fizermos algo de excepcional e nos perguntarem “com quem você aprendeu isso?” diremos orgulhosos “sempre tive ótimos exemplos”. Nós não teremos sempre os mesmos professores, pois as coisas mudam com o tempo, mas cada um acrescentará a quantidade exata de conhecimento em nossa “bagagem”. O suficiente para refletir em nossas atitudes assim como um espelho o faz.

*Juliana Tavares

Influência da Mídia


Hoje em dia as mulheres são muito preocupadas com a estética. E a responsável por isso é sem dúvida nenhuma a mídia. Mostrando atrizes e modelos maravilhosas que aparentemente não tem defeito nenhum(esteticamente).Nas capas de revistas femininas lá estão elas , as mulheres saradas sem nenhum “pneuzinho”. A pele impecável. Um sorriso lindo no rosto. As “perfeitas”.


Em pensar que a muito tempo atrás o modelo de beleza feminina eram as “mais cheinhas”. É só olhar os quadros de artistas famosos. Como eles retravavam as mulheres.
O Brasil é um dos países onde mais se faz cirurgia plástica . E não pense que são apenas pessoas mais velhas que fazem. Está cada vez maior o número de jovens que recorrem a esse tipo de “tratamento".As pessoas tem que entender que a estética não é mais importante do que o caráter e a saúde.


*Aline Fonseca

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A voz da razão


A rotina nos dá uma sensação de controle dos nossos sentimentos. Não só ela, mas as experiências adquiridas na vida nos fazem ter a ilusão de que dificilmente se ficará perdido, sem saber o que fazer ou o que pensar em determinada situação. Mas eis que do nada, surge algo ou alguém que não faz parte daquela “redoma de segurança”, desvia todo o seu pensamento e faz parecer tudo aquilo que você sabia até hoje simplesmente nada. Onde estará a razão? Sumiu.
Isso acontece com todo mundo, mas com algumas pessoas parece ser mais intenso. É engraçado observar como ás vezes o descontrole é tão grande, que a própria pessoa não se reconhece. Talvez ela esteja tão preocupada em seguir aquele caminho, sem olhar para os lados, que quando alguém ou algo externo aparece, ela não tem estrutura emocional, simplesmente “solta às rédeas” e depois se sente confuso (a) ou arrependido (a). Nesse momento, a razão some e só existe o sentimento. E afinal de contas, existe algum sentimento fácil de controlar? Quando ele surge inesperadamente, é praticamente impossível.
Muitas vezes até pensamos antes de tomar alguma atitude, mas quanto mais pensamos “não vou fazer isso”, essa negação vai tão contra o que realmente queremos fazer que o ato de descontrole dá um sentimento de culpa pior , pois é um “descontrole consciente”. Geralmente quando isso ocorre, a primeira coisa que fazemos é afirmar “nunca mais vou deixar isso acontecer”. Ledo engano, pois a probabilidade de algo ou alguém aparecer, nos fazer esquecer tudo e depois perguntar “onde eu estava com a cabeça?”, é grande. É aí que surge aquela clássica frase “Errando é que se aprende”. Isso é verdade sim, mas aprender não quer dizer que não iremos errar de novo, afinal, quando o sentimento explode, não se ouve mais a voz da razão.

* Talita Cruz

domingo, 21 de março de 2010

Lembranças


A rotina turbulenta nos faz perder inúmeras coisas, dentre elas aqueles momentos nos quais retomamos as coisas que já vivemos, das mais engraçadas até as mais tristes, fazendo um verdadeiro “tour” em nossos pensamentos. Esse é o ato ou efeito de lembrar-se. E tem lembrança melhor do que a da nossa infância?

É impressionante saber que quando nós somos crianças a vida parece passar muito devagar. As datas comemorativas então? Demoravam uma vida! Aniversário, Páscoa, Dia das Crianças, Natal eram tão inconstantes quanto os anos bissextos. Mas é dessa época que tiramos as melhores histórias da nossa vida, aquelas que iremos contar para os nossos netos como o “começo de tudo”.

Nós crescemos, tocamos a nossa vida e todos aqueles instantes especiais ficam “armazenados” em nossa memória, prontos para serem utilizados a qualquer momento. Mas, afinal, em qual momento? Já que pouco tempo nos resta para tal atividade?

O convívio com os personagens daquele doce período é o “abre-alas” para fazer as coisas funcionarem. Mas não falo de personagens fictícios e sim dos reais: primos, irmãos, tios, amigos e tantas outras pessoas que estão à nossa volta. O resultado é imediato: logo vem a sensação de ser criança novamente, de viver tudo aquilo de novo, de perceber o quanto éramos ingênuos, espontâneos, felizes. O melhor presente que a infância nos dá é, com certeza, a lembrança dessa época. Com ela percebemos o que precisamos mudar, notamos as nossas origens, as nossas tentativas em ser adultos (o maior anseio de toda criança) e o mais importante: aprendemos a dar valor a pequenas coisas.

É analisando o passado que percebemos o quanto as coisas são controversas: quando éramos crianças queríamos ser adultos, e agora que somos adultos queríamos voltar a ser criança. De certa forma, até podemos chegar a esse objetivo se soubermos usar na medida certa as virtudes das crianças na nossa dura realidade adulta.


*Juliana Tavares

quinta-feira, 18 de março de 2010

Objetos


O filósofo alemão Immanuel Kant é o criador da frase que diz o seguinte: "vivemos no tempo da coisificação das pessoas e da humanização das coisas". Essa frase foi criada inspirada na teoria de Karl Marx sobre o fetiche, que é criar toda uma fantasia e simbolismo sobre determinado objeto, que possa indicar algum nível de status.

Mas a “humanização” das coisas pode ocorrer sem indicar que aquele objeto é de valor material, pelo menos para quem o possui. Quantos de nós não temos um CD, uma foto, uma bijuteria, uma carta, ou até um papel de bala, que não significa nada pra ninguém, mas que não venderíamos por nada nesse mundo? Aquele objeto tem o mesmo valor que seria dado a um ser humano, e dependendo do ser humano em questão, pode ser até mais valioso. Imaginar-se sem ele chega a dar uma tristeza, um vazio, como se fosse o sentimento da falta de alguém. Nele não está só o material de que é feito, mas também histórias, lembranças, alegrias...sentimentos que ainda não tiveram valores estipulados em dinheiro. Como proclama uma famosa propaganda de cartão de crédito, “tem coisas que dinheiro não compra”. Já para outras, Karl Marx já nos explicou muito bem.

* Talita Cruz

quinta-feira, 11 de março de 2010

Mendigo na moda...Coisa da China




Esse chinês ai foi matéria no jornal tradicional inglês The Independent, segundo o site Yahoo.

Olha o estilo do rapaz!

*Aline Fonseca

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Ruídos





















Levanto da cama de manhã com o grito de “ACORDA”. O primeiro de muitos ruídos, que eu ouvirei ao longo do dia.
Os ouvidos são castigados diariamente. No começo do dia, a conversa alta das amigas dentro do metrô, o MP4 do rapaz tocando a última obra prima musical brasileira (Rebolation) no último volume, os gritos de quem está sendo amassado dentro do vagão, são os ruídos matutinos. E quem está dentro do próprio carro, no trânsito? Buzinas infernais e palavrões fazem parte do repertório matinal desses guerreiros. Durante o dia, os ruídos continuam com sua função de atormentar. Uma enchenção de saco do chefe aqui, um cliente estressado ali e no almoço, a tentativa de fuga: mas aquele colega mala resolve aproveitar a companhia e almoçar com você. Mais uma hora.
É preciso citar que para alguns, o fim do dia no trabalho não significa a volta para casa. Existem aqueles seres, chamados “estudantes” que se arriscam e se propõe a mais um pouco de tortura em seus aparelhos auditivos. É a sala de aula, barulho concentrado entre 4 paredes que formam um espaço minúsculo de poluição sonora causada pelos alunos mais "animados". E no fim do dia, a volta para casa. Os ruídos matutinos retornam, dessa vez com o nome de ruídos noturnos, e com o acréscimo de todo o estresse do dia.
Em casa de novo, é o momento de relaxar, ligar a TV e assistir a algum programa, distrair a cabeça com alguma bobagem. Até que alguém grita “VAI DORMIR”. Eis o ruído finalizador, a não ser que se tenha algum pesadelo...

* Talita Cruz

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A vida e as suas tarefas

Na vida nós passamos por vários momentos em que precisamos mudar: mudar de casa, mudar de emprego, mudar de cargo, mudar de roupa, mudar o corte de cabelo, enfim, são muitas as mudanças com as quais nós temos que nos habituar. Porém existem algumas que trazem consigo uma grande carga de responsabilidade e com ela vem o intenso medo de errar.
Quando alguém nos escolhe para exercer uma função importante é porque ela acredita e confia imensamente no nosso potencial. Entretanto, se essa for a primeira experiência com a qual vivemos será difícil nós acreditarmos no nosso potencial.
Aliás, se tem uma coisa difícil é acreditar plenamente no próprio potencial. Você pode acertar, acertar, acertar um milhão de vezes seguidas, mas sempre haverá a chance de você errar mesmo que ela seja de 00,01%. Para os perfeccionistas esse 00,01% é preocupante. O que posso fazer para atingir a expectativa de quem acreditou em mim e nunca deixar esse 00,01% cessar?
Nessa hora prevalece o famoso ditado popular “A prática leva a perfeição”. Quanto mais você tentar e se entregar de corpo e alma para fazer plenamente aquilo que lhe foi designado, mais você perceberá e efetivamente, será o melhor naquilo que você fizer.
Mas se por um acaso, após essa sequência de acertos extraordinários, você pensar “Agora eu consegui suprir a responsabilidade que essa atividade pede” saiba que você estará errado. Um bom profissional nunca fica satisfeito, procura sempre o melhor, procura sempre melhorar. E nunca, nunca se acomodará com um elogio. Muito pelo contrário: o elogio será apenas mais um motivo para você sentir e fazer valer a responsabilidade do cargo que você ocupa.

* Juliana Tavares

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Dar um Tempo


"Dar um tempo". Essa frase é temida por muitos, e geralmente é ouvida em um momento não muito feliz na vida de alguém, mas a mesma frase pode ser utilizada em uma outra situação.
Cada vez mais somos cobrados em nossas vidas. Cobrados pela família, no trabalho, na escola, pelos amigos e por alguém que talvez seja o mais implacável dos cobradores: nós mesmos. Estipulamos caminhos (ou nos estipulam) e procuramos seguir aquilo que foi planejado, seja subir de cargo no trabalho, concluir um curso, arrumar um namorado (a) ou simplesmente tomar alguma atitude que, no momento, parece necessária.
Aquilo se torna o objetivo e se não é alcançado, lá vem o determinado “cobrador” questionar. É compreensível que alguém “de fora” cobre o que não aconteceu, e muitas vezes a cobrança tem como objetivo ajudar (mesmo que não ajude em nada). Mas do que adianta nós mesmos nos cobramos, às vezes com tanta crítica e dureza? Temos metas sim, sendo que algumas necessitam de muito esforço para serem alcançadas, mas já existem tantas pessoas em nossa volta, nos cobrando de "N" coisas todos os dias, que ao invés de nos juntarmos a esse clube de “carrascos” contra nós mesmos, poderíamos simplesmente parar e aceitar o fato. Não quer dizer que devemos ser um bando de estagnados que tampam os ouvidos para tudo e todos, e sim que devemos “dar um tempo” a nós mesmos às vezes.
Talvez nesse tempo, o que se espera ocorra de maneira muito mais simples, ou simplesmente não ocorra. E aí quem sabe, sem cobranças, não teria sido a melhor solução? Nem sempre dar um tempo é tão ruim...

*Talita Cruz

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O Jornalismo na Atualidade

Todos sabem que as coisas mudam com o passar dos anos e no jornalismo não é diferente, porém podemos notar uma mudança drástica nesse exercício de informar a sociedade.
Desde o início, o jornalismo esteve concentrado em poucas famílias, pequenos grupos que determinavam o que a grande massa iria assistir, ouvir, pensar e discutir sobre o que acontecia no mundo. Eles conseguiam passar a sua visão subjetiva e interesses particulares através do rádio, televisão, jornais, revistas, etc. Dessa forma o espectador comum, que simplesmente abre o jornal ou vê a TV com o único objetivo de sentir-se inserido nos acontecimentos do momento, acaba adquirindo a visão e contribuindo para os interesses daquele pequeno grupo.
A censura que antes era demasiadamente rígida, hoje é restrita ao ideal da mídia. Há os veículos que são contra o governo e outros que são a favor e, em suas reportagens, mantêm uma postura que visa “alfinetar” mesmo que seja sutilmente. Nos dias de hoje esses pequenos grupos podem ser chamados de conglomerados de mídia e, com as redes sociais, eles vêm perdendo o poder de influenciar as pessoas, pois além do fato de existir vários outros meios de comunicação, as pessoas podem agora construir suas informações.
O jornalismo não possui a mesma credibilidade que tinha no passado. Com o avanço da tecnologia, principalmente com o surgimento da internet, as pessoas não estão mais restritas às informações passadas pelos jornais, revistas, telejornais e rádio, agora elas podem verificar se a informação está correta ou não.
Quando falamos em “informação correta” pretendemos dizer que há as notícias que são fielmente veiculadas, ou seja, descrevem exatamente o que aconteceu e outras que fazem “ajustes” para informar sem denegrir a imagem dos seus aliados. Antigamente era fácil a persuasão dos públicos, pois a grande maioria deles (o principal alvo) não tinha como questionar se a matéria era verídica ou não, aquela era a única forma de comunicação e, sendo assim, não haveria motivos para duvidar.
Os anos passaram e as pessoas ficaram mais críticas, pesquisando por conta própria sobre os assuntos transmitidos na mídia e, desta forma, puderam definir se acredita no veículo ou não. Mesmo existindo mil e uma formas de se informar ainda há uma grande concentração de pessoas que acreditam no que é veiculado sem levantar nenhum tipo de questionamento, e isso acontece constantemente no que diz respeito ao Brasil, pois os veículos continuam adaptando as notícias aos seus interesses e aproveitam-se da sua credibilidade perante o público para, cada vez mais, manter uma sociedade acrítica.
Apesar de muitos apontarem o fim, ou até mesmo a morte do jornalismo por conta das redes sociais, existe um caminho que deve ser percorrido a partir de agora e esse caminho é a junção dos dois meios, pois as redes sociais alimentam-se do que sai da imprensa e a imprensa vem se beneficiando das fontes alternativas como, por exemplo, através do twitter.
As redes sociais estão agregando e quem sabe revolucionando o jeito de fazer jornalismo, ao diminuir a distância entre o público e a notícia. Entretanto, dizer que o jornalismo está com os seus dias contados é um equívoco, pois por mais que prevaleça a mídia eletrônica sempre será necessária a apuração e a análise de um profissional competente, já que ainda não há a possibilidade de uma pessoa comparecer em todos os acontecimentos simultaneamente, e esse perfil só existe em um jornalista

* Aline Fonseca, Juliana Tavares, Maria Meiriane e Talita Cruz

domingo, 24 de janeiro de 2010

Confiança


Todo mundo já ouviu a frase “confie em si mesmo”. Mas confiar no que é conhecido e no que se tem o controle é fácil. O difícil é confiar no próximo.
Existem 2 tipos de confiança: Aquela que surge naturalmente, e aquela que é exigida. A que surge naturalmente é a mais forte e a que traz mais segurança, tanta que muitas vezes se torna o que chamamos de “confiança cega”. Já a confiança exigida deixa dúvidas, e antes que se prove que ela é merecida, ela não é completa. É o que chamamos de “voto de confiança”. Em ambos os casos, pode ocorrer a decepção, e quando se confia cegamente em alguém, sempre é pior.
Seguindo nesse raciocínio, o ideal seria sempre dar somente “votos de confiança”, e estar pronto (a) para o pior, certo? Claro que é certo, mas o ser humano já nasce com o instinto de precisar acreditar em algo, e muitas vezes um “voto de confiança” se torna uma “confiança cega” sem que possamos perceber, e no final, sempre depende da outra pessoa mostrar se a confiança valeu a pena ou não. Como vivemos em sociedade, isso é uma questão que sempre surge diante de nós. Por isso, com certeza, seria muito mais fácil se a única confiança exigida na vida fosse a confiança em nós mesmos.

* Talita Cruz

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Coragem


Se existe um quesito essencial para viver em sociedade, esse quesito é a coragem. Todos os dias somos desafiados a passar por cima de nossos medos, seja tomando uma decisão importante, enfrentando uma decepção, um problema etc. Ás vezes, acredita-se que a coragem é de nascença, a pessoa já vem ao mundo destinada a brilhar e a enfrentar tudo, ou já vem predestinada a ser alguém acomodado, que aceita o que a vida dá sem ligar ou se esforçar para conseguir seu objetivo.
Mas a coragem não é tão fácil de se obter, ela é conquistada através do tempo e das experiências que temos ao longo da vida. Muitas vezes, um ato pode trazer um erro, mas com essa experiência o aprendizado vem junto, tornando a próxima decisão mais consciente e corajosa.
Ser corajoso(a) é diferente de não ter medo. Explico: Quando se tem coragem, o medo existem sim, mas a vontade de realizar o que se deseja supera todos os temores. Ela pode ser considerada a única opção que temos na vida, pois ou enfrentamos o obstáculo, ou paramos onde estamos e vemos os dias passarem com um fim certo: a frustração ou a derrota. Se não nascemos com tudo que sonhamos, temos uma vida para alcançar, e a coragem sempre fará parte de nossas conquistas.

* Talita Cruz

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O Pecado da Gula

De todos os pecados capitais o mais difícil de lidar é o da gula. Ela aparece do nada e é tão forte que resistir é impossível.
A gula surge nas horas mais erradas. Por exemplo: você está vendo TV à noite sem a mínima vontade de comer. Daí você se lembra daquele bolo de prestígio delicioso que sobrou da última festa de aniversário.
Por mais que você tente se focar na TV, sua mente o obriga à voltar para a geladeira e sua imaginação ainda faz o favor de criar o momento da degustação do bolo. Pronto:  xeque-mate. Você vai para a geladeira e corta um pedaço que alimentaria 5 pessoas. Peso na consciência? Que nada! O máximo que poderá sentir na hora é um peso no estômago mesmo. A consciência vem depois, mais precisamente no dia seguinte. E porque a gula não apareceu à tarde? Tinha que ser justamente à noite? Só para nós irmos dormir com a barriga parecendo um balão de tão cheia?
Aliás, vale lembrar que a gula e a imaginação são aliadas. Pensa bem: o que seria da gula (a simples vontade de comer) se não fosse a imaginação para transformar esse ato tão obrigatório?
Esse pecado poderia ser chamado de “o pecado do descontrole” porque você gasta quando precisava economizar. Exagera quando precisava se controlar. Sai das regras quando precisava se enquadrar. Ou seja, faz tudo o que não deveria fazer.
Mas se a gula é tão “poderosa” quem poderá combatê-la? Só há uma resposta: a consciência. Sim, a consciência! Uma pessoa consciente sabe que comilança hoje é igual à barriga grande amanhã. Isso sem contar o fato de que a comida não vai fugir e você estará “vivinho da Silva” no dia seguinte para saborear o alimento sem extravasar.
Lembre-se de que comer com fome é necessário, mas comer sem fome é desnecessário. Se bem que, pensando melhor, não faço isso sempre. Se fizer isso hoje não vai ter tanto problema....

*Juliana Tavares

sábado, 2 de janeiro de 2010

Poder Voar

Poder voar não é um privilégio
Dos pássaros e aviões
Poder voar é simplesmente
Libertar as emoções.

Não conheço ninguém
Que não tenha voado um dia
Se esse alguém existe
É uma pessoa sem alegria

Voar não é apenas bater asas
E tirar os pés do chão
Voar é mais do que isso
Voar é soltar a imaginação

Voar é um momento
Único e especial
Pena que voar
Não seja real.

* Talita Cruz

10,9,8...3,2,1 Feliz Ano Novo!!!!!


Como pode uma simples frase nos dar tanta esperança nem que seja por alguns segundos de que realmente será um ano feliz??
Os momentos que antecedem a contagem regressiva para um novo ano nos faz pensar e lembrar de todos os fatos dos 365 dias passados. Momentos bons e ruins que nos fortaleceram fazendo-nos crescer e dar valor a vida.
Descobertas, realizações, frustrações, amigos novos, amores novos, família. Temos o costume de fazer um pedido à meia-noite do dia 31, e esquecemos de agradecer por mais uma vez estarmos vivos ao lado das pessoas que amamos.
Cada ano novo renova os nossos desejos, às vezes simples, às vezes complicados. Não importa qual seja o seu, são eles que nos dá vontade de viver e no final do ano, quem sabe agradecer por ter conseguido realizá-los.


*Aline Fonseca

 
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