domingo, 31 de julho de 2011

Liberdade feminina

Muitos afirmam que ser mulher nos dias de hoje é muito mais fácil do que antigamente. Dizem que a mulher é livre, pode escolher a vida que quiser, sem se prender a família ou a valores que eram muito cobrados há algumas décadas. Agora possuímos os mesmos direitos dos homens, um grande trunfo, resultado da luta de muitas mulheres ao longo de nossa história.
Eu amo a liberdade e o poder de escolha em todos os aspectos da vida.
Mas tudo tem um preço, e a liberdade conquistada pelas mulheres não é diferente.
A mulher pode construir uma carreira sólida, melhor que a de muitos homens.
Mas e o relógio biológico? Quando queremos ser mãe, diferente dos homens, precisamos abrir mão de nossas carreiras por um tempo. E quando a mulher quer ser mãe, mas não pode deixar o trabalho naquele momento? Será que as mães realmente são felizes em ter que trabalhar e criar seus filhos, sem ter a oportunidade de acompanhar momentos importantes de suas vidas? E quando a mulher não quer ser mãe?
Refletindo sobre todas essas questões, faço a última pergunta: Será que nós, mulheres do século 21, somos menos cobradas e mais felizes que as mulheres de antigamente?
Podemos até ter liberdade sim, mas a responsabilidade ainda é muito grande. Conquistamos a liberdade sexual, com a pílula anticoncepcional e outros métodos contraceptivos. Mas a mulher ainda precisa se cuidar muito. A responsabilidade da “não gravidez” muitas vezes ainda cai sobre o ombro feminino. Afinal, qual é a cobrança sobre os homens nesse quesito? Eles não vão interromper suas atividades, dar a luz...só curtem os bons momentos na tranqüilidade. Pesquisadores americanos estão desenvolvendo a pílula anticoncepcional masculina. Será que terá a aceitação dos homens? (assunto para outro post rs).
Outro exemplo: um homem ter uma relação casual é natural. Se a mulher faz isso, ela é vista como “uma qualquer” (para não citar outro adjetivos). Ninguém é obrigado a concordar com a atitude de ninguém, mas isso não deve ser definido pelo sexo da pessoa. Feito com responsabilidade e respeito, cada um faz o que quiser da própria vida.
Apesar de tantas conquistas e a maior possibilidade de escolha, ser mulher ainda significa lutar todos os dias, pois há sempre uma batalha a ser vencida. A busca pela liberdade continua..e continuará sempre.


*Talita Cruz

sábado, 23 de julho de 2011

O “Assassino da Gravata” de Alfred Hitchcock

Alfred Hitchcock é conhecido mundialmente como o “mestre do suspense”. E não é por menos. Seus filmes são recheados de mistérios e tensão, assim como o seu penúltimo filme Frenzy (“Frenesi”) de 1972. O filme foi baseado em um livro do autor Arthur La Bern e conta a história de um assassino em série que estupra as suas vítimas e depois as mata estranguladas com uma gravata.

Inicialmente, o espectador pode até confundir um inocente com o assassino, mas essa confusão é logo esclarecida quando o verdadeiro culpado executa a sua mais nova vítima. O plano do assassino é incriminar seu amigo e a polícia acaba caindo na arapuca: o amigo é preso em seu lugar. Ele é condenado injustamente e faz de tudo para provar a sua inocência. Paralelamente a essa história, há também uma boa dose de humor que arranca risos dos espectadores e alivia um pouco a tensão da trama principal do filme.

“Frenesi” é um dos melhores filmes de Hitchcock, com humor e medo utilizados na medida certa. Com enredo envolvente que prende a atenção do espectador do começo ao fim, é uma ótima escolha para quem adora um bom e velho filme de suspense do mestre da área.


*Juliana Tavares

 
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