Todo mundo já ouviu a frase “confie em si mesmo”. Mas confiar no que é conhecido e no que se tem o controle é fácil. O difícil é confiar no próximo.
Existem 2 tipos de confiança: Aquela que surge naturalmente, e aquela que é exigida. A que surge naturalmente é a mais forte e a que traz mais segurança, tanta que muitas vezes se torna o que chamamos de “confiança cega”. Já a confiança exigida deixa dúvidas, e antes que se prove que ela é merecida, ela não é completa. É o que chamamos de “voto de confiança”. Em ambos os casos, pode ocorrer a decepção, e quando se confia cegamente em alguém, sempre é pior.
Seguindo nesse raciocínio, o ideal seria sempre dar somente “votos de confiança”, e estar pronto (a) para o pior, certo? Claro que é certo, mas o ser humano já nasce com o instinto de precisar acreditar em algo, e muitas vezes um “voto de confiança” se torna uma “confiança cega” sem que possamos perceber, e no final, sempre depende da outra pessoa mostrar se a confiança valeu a pena ou não. Como vivemos em sociedade, isso é uma questão que sempre surge diante de nós. Por isso, com certeza, seria muito mais fácil se a única confiança exigida na vida fosse a confiança em nós mesmos.
* Talita Cruz
domingo, 24 de janeiro de 2010
Confiança
17:17
Talita Cruz
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