segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Amigo de infância


Todos já tiveram na vida uma Mônica ou um Cebolinha. Aquele “amigo” de infância que te colocava apelidos , fazia piadinhas infelizes, puxava seus cabelos, no caso das meninas. Dizem que por trás de tanta implicância existe um certo amor .Que as crianças só conseguem expor seus sentimentos por um individuo do sexo oposto desta forma meio torta. E não só elas , mas muitos adultos ás vezes se comportam dessa forma infantil.

Mas o fato é que esses seres torturadores crescem. E muitos se tornam pessoas interessantes e bonitas. Claro que com o passar do tempo a nossa memória fica fraca, e somos surpreendidos quando apresentados a uma dessas pessoas que marcaram as nossas vidas de um jeito tão peculiar. E soltamos um : “era você que me enchia a paciência na escola?” .

A surpresa vem junto com nossas lembranças daquela época tão boa. E lá no fundo (dependendo no que se tornou nosso querido “amigo”) pensamos, porque você não implica comigo agora?!

*Aline Fonseca

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O que não muda são as mudanças


Basta olhar para o lado e perceber: tudo muda em nossa volta constantemente. Pessoas entram em nossas vidas e nos ajudam a contruí-la durante períodos, que podem ser curtos ou longos. Nesses períodos, em determinados momentos, pode acontecer a mudança. É claro que ela não surge apenas em quem nos acompanha, pois as transformações surgem em nós mesmos e ás vezes nem percebemos.
Nem sempre são boas, é verdade, pois muitas pessoas dariam tudo para voltar no tempo e viver histórias e ter oportunidades novamente. Algumas não são fáceis, pois exigem abandonar ideias e certezas, pular no desconhecido e engatinhar novamente. E quando a mudança ocorre no outro, nem sempre aquela ideia ou atitude é entendida por quem está próximo. Relações são cortadas.
Mas seria injusto com nós mesmos olharmos as mudanças apenas com essa visão. Graças a elas podemos crescer, amadurecer e enxergar algo a mais em nossas vidas, mais do que as possibilidades visíveis.
Não ter medo do novo é praticamente impossível, mas deixar que isso impeça de conhecer tudo de bom que podemos viver é inaceitável. Deve começar por aí a mudança.


* Talita Cruz

 
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